O amor que carrego
Não escondo nem nego
Busco apenas o sincero, singelo
Sem me prender
Não me apego
Mas as vezes eu erro
E descubro que nego
Me nego
Me jogo pra fora
Pulo da janela
Saio dos olhos
Buscando por ela
Mas quem é ela?
Que busca é essa?
Que as vezes me cega
Ou talvez não me enxerga
Talvez nem perceba
Não entenda, e aparenta
E se parece, não é
Pois quando é não parece
E quando se aproxima, desaparece
Por que não diz e aparece?
Volto aos meus olhos
Retorno pra dentro
Pois lá encontro o alento
Que me fortalece
Do qual me alimento
Percebo que errado é não errar
Pois sem errar também não se pode acertar
Acerto em cheio
Quando ouço a voz que sussurra em meu peito
Dizendo baixinho:
“Segue seu sentimento
Permita o tempo revelar o momento
Se entrega ao vento
Viaja pra dentro
Não perca seu centro
Dos olhos pra fora
Há um mundo confuso
As vezes intruso
Mas dos olhos pra dentro
Todo sonho é verdadeiro
E nasce no peito
De quem permite o sentimento
Ensinar o que sente”
E eu sinto
Percebo e aprendo
Que não existe nem certo e nem erro
Talvez, o medo do apego
Então me desprendo
E livre me entrego
Ao amor que não nego
Pois nasce aqui dentro
Sincero, singelo e verdadeiro
E dele me alimento
Me fortaleço e me espelho
Vejo que não me nego
Pois ao que sinto
Me entrego!
Ecosss (21/06/2009)
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1 comentários:
eu gostei muito desse lindo poema!!!!!!!!
parabéns!
Rose
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